Músico se envolve com drogas , é preso e acusa irmão de Edilson

A rotina de shows e viagens do músico Alírio Macêdo Pita Júnior, de 36 anos, foi interrompida. Integrante de uma das maiores bandas de pagodes da Bahia na década 2000, Alírio trocou os palcos do sucesso pelo submundo das drogas.

No domingo (21), o músico chegou ao fundo do poço. Ele foi perseguido e detido por populares depois de roubar o celular de uma mulher dentro de um ônibus na Avenida San Martim, em Salvador.

Entregue para policiais, Alírio foi apresentado na base do Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (GERRC), onde foi preso em flagrante pelo crime de roubo. Ele é pai de duas garotas.

Para a reportagem do Bocão, ele confessou o assalto e atribui ao consumo da maconha, cocaína e crack a necessidade de cometer o crime para manter o vício. A justificativa para o roubo não o absolveu e ele permanece preso à disposição da Justiça.

Alírio foi um dos músicos envolvidos no grave acidente envolvendo o ônibus que transportava 28 integrantes da banda Pagodart. Três pessoas morreram - entre elas o empresário Carlos da Silva Ferreira, 39, irmão do ex-jogador Edílson.

O acidente aconteceu na BR-116 em 2004. Além do irmão do atacante, morreram o saxofonista Divaldo Carvalho Antero, 21, e o técnico de palco Ednilson Barbosa Santos, 20. Alírio foi submetido a uma cirurgia no Hospital Clériston Andrade, em Feira de Santana. Os integrantes da Pagodart voltavam de um show em Brasília.

E foi sobre este acidente que o músico que tocou na Pagodart conversou com o repórter Marcelo Castro, da Record Bahia. Segundo ele, o irmão de Edilson, o empresário Eliomar Ferreira que é atual secretário de Esporte do município de Santo Amaro, deve a ele direios trabalhistas. "Eu sei dos meu direitos. Ele não me pagou o seguro", revelou, informando que o irmão de Edilson deve dinheiro a ele pelos seis anbos que trabalhou na banda.

(Fonte Bocão News)